E mesmo com toda dor eu venha a escrever, e mesmo com tantos nãos eu venha ser feliz.
Ao mesmo com tanto olhar eu queira só ter um, e até mesmo sem lacrimejar já esteja a ser só de tu .
E tu que me dizia: que é ruim só ser de um , souberas a travessia de um amor ser incomum, viestes de muito longe para roubar meu bem comum, se tu um insano louco visitastes a carruagem, registrastes a tua imagem, em papeis de pura ceda.
Mas eu a princesinha de castelos desencantados, de vielas atormentadas, de um mundo tão insolente, mas que tu meu Senhorzinho escancarastes relinchando e esbravejando: Rosa delicada, suas pétalas despedaçadas, com espinhos rígidos ainda me quisera entre tuas fala, ainda soubera da tua alma e tua calma , minha amada!
Eu pobre homem, cavaleiro sem armadura, me espanto com a flor da vossa alma, o esplendor sem nenhum esclarecimento, vir-me aqui te consolar, abraçar o teu corpo delicado, enxergar tuas mazelas, penetrar em teu escudo e achar o encaixe do teu mundo.
E assim a rosa á disse : Meu querido, sou ribanceira, com meus espinhos relevantes, tua voz tão oscilante, não calará a minha ainda mais penetrante, mesmo que navegue em minhas águas te atirarei sem nenhuma mágoa, te levarei pro meu escuro, e não mais me verás como uma amada, sou um monstro de fundos rastos, de Monte Cristo, sou desencaixe sem nenhum encaixe, devaneio com perigo
E ele á olhando falou : Oh florzinha, nem teu ruído tão esbravejante e diminuirá, te persegui por tanto tempo, não é agora que me deixarei levar... da tua sobra vou me guiar, e os teus olhos eu vou fechar quando sair o pólen que um dia á de colocar, colherei teu mel para que o universo saiba que é contigo que irei ficar !
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